Suzuki Inazuma 250 twin Water Cooled - Lançamento Mundial

A Suzuki lançou a Inazuma 250 que em japonês significa relâmpago. Com um motor totalmente novo, um bicilíndrico pararelo (twin) de refrigeração líquida e 4 válvulas por cilindro. O design dela foi fortemente influenciado pela B-King, uma naked de 1340 cc e 181 hp.




Apresentada pela primeira vez no final de 2011 no salão de Birmighan, na Inglaterra, tem acabamento primoroso. Começa a ser comercializada no segundo trimestre de 2012 na Europa e EUA. Pelo comprimento total 2.145 mm ela é bem encorpada e deve passar dos 170 kg com dois escapamentos.

Concebida para a explosiva demanda de motocicletas de transporte diário nas cidades e grandes centros urbanos com tráfego pesado. A Suzuki declara que o modelo tem potência para rodar confortavelmente nas estradas.

Para reduzir o peso do conjunto a Suzuki enfatizou o uso do alumínio na construção de partes do chassis, informou a motorcyclespecs. Equipada com freios a disco nas rodas dianteira e traseira, rodas de liga leve de três pontas, piscas dianteiros integrados na carenagem e farol herdados da B-King.

A potência declarada vinda de várias fontes varia de 24,4 cv (24,07 hp @ 8.500 RPM a 25,7 cv (25,35 hp) @ 8.000 RPM. Com torque por volta 2,4kgfm @ 7.000rpm. A Suzuki declara que há bom torque disponível a partir dos 4.000 RPM, facilitando bastante os deslocamentos urbanos, que é o foco de sua utilização.

Possui conta-giros analógico no centro e uma tela digital. Indicador de marchas além das informações de praxe, relógio de horas, alerta para manutenções programadas, como troca de óleo. Além disso, há uma luz que indica o momento ideal para a troca de marchas (o câmbio tem seis velocidades), em três situações preestabelecidas, selecionadas pelo piloto: standard, normal e eco, para economizar combustível. O processo não inclui alterações no mapeamento do motor, apenas alerta o piloto para as rotações mais convenientes para as trocas de marchas conforme sua opção.

De fato este modelo é o resultado de uma intrincada operação globalizada sediada na China. A Suzuki Inazuma já é comercializada na China como GW 250 desde 2010. O que leva-me a pensar que é um projeto que teve tempo para evoluir e sofrer acertos antes de ser lançado mundialmente. Pela semelhança com a irmã de 1340 cc ela recebeu o apelido de Baby King no mêtie especializado.

Será exportada para a Ásia, America do Sul e América Central. Para o Brasil ainda não há data de lançamento e preço confirmados pela J. Toledo. Estimo que teria preço que transite entre a Yamanha Fazer YS250 e Honda CB 300.




Ficha Técnica copiada da Best Riders

Cilindrada: 248cc
Motor: 4 tempos, 2 cilindros, 8 válvulas,refrigeração a água e comando SOHC
Diâmetro x curso: 53,5 milímetros x 55,2 milímetros
Taxa de compressão: 11.5:1
Transmissão: 6 velocidades
Rodas: 17” de liga leve com três pontas
Suspensão dianteira: telescópica, mola helicoidal, amortecida a óleo
Suspensão traseira: Braço oscilante, mola helicoidal, amortecida a óleo
Freio dianteiro: Disco simples
Freio traseiro: Disco simples
Pneu dianteiro: 110/80-17M/C 57H
Pneu traseiro: 140/70-17M/C 66h
Comprimento total: 2.145 milímetros
Largura total: 760 milímetros
Altura total: 1.075 milímetros
Distância entre eixos: 1.430 milímetros
Altura do assento: 780 milímetros
Distância mínima do solo: 165 milímetros
Capacidade de combustível: 13,3 litros

Fontes:
Motorcyclespecs
Vrum
Moto.com.br
Best Riders
Sei lá ... um monte de lugares


Fui

Show....porem achei que teria alguns CV a mais por ser Bi cilindrica

mas ta valendo .....

que seja bem vinda

Ralexandre Sorocaba escreveu:Show....porem achei que teria alguns CV a mais por ser Bi cilindrica

2X... achei que viria com uns 30 CV. Mas com o torque de 2,4 kgf, é possivel entender o motor foi projetado para privilegiar o torque do que a potência.

Talvez, com nosso combustivel que possui maior octanagem por conter alcool, renda uns cavalinhos a mais neste motor!

Olá Pessoal,

Tô na espera para comprar esse modelo.
No site da Suzuki - Portugal consta com 28 cv.

navici

De verdade?
Nao me impressionou... A Suzuki esta bem pra tras na disputa do mercado de motos. Nao tem produto novo e os que tem trazem mais do mesmo, enquanto as concorrentes tao comecando a colocar cada vez mais tecnologia... Vejam a Duke200 da KTM por exemplo ou ate a Ninjinha ou Cbr250.

Se for para os modelos grandes entao, nem se fala...

Também penso que essa Suzuki Inazuma (GW) 250 não virá para surpreender principalmente com relação aos V2. Eles não tiveram a pretensão de apavorar o mundo com uma moto 250 cc rápida. Os reviews são claros a este respeito.

Baseado no que eu conheço dos modelos Suzuki que já possui. A marca tem um conceito de construir motocicletas com projetos. Focados no conforto, robustez do quadro e da estrutura como um todo, acima da média; portanto mais pesadas que a média. A mecânica prioriza a confiabilidade e durabilidade do conjunto ainda que tenha que abrir mão do desempenho máximo. Ao menos para esta faixa de uso de mercado.

Neste projeto atual ela segue este mesmo conceito para as 250 cc bicilíndricas há décadas. Eu tive uma Suzuki GT 250 bicilíndrica twin que embora fosse 2T --na época 2T dominavam. A essência do conceito não mudou.

Este novo modelo claramente repete a mesma receita. Que é ficar no meio do caminho entre uma monocilíndrica adequada para andar na cidade com torque em baixas rotações e limitada para estradas. E uma moto de média/baixa cilindrada com apelo mais esportivo. Ela entende que este é o ponto de equilíbrio para as 250 naked, por isso que esta Inazuma é uma Suzuki.

Vejam que não estou defendendo ou criticando o lançamento. Apenas passando a percepção que tenho pelas experiências que tive e observei nesta nova 250.

O foco deste modelo é o conforto, acabamento, confiabilidade e com um desempenho suficiente para o tamanho dela sem abrir mão da economia de combustível. Notem que, ela mede 2.145 mm pouco mais que os 2.095 mm da Comet.

Isto fica evidente em todos os reviews que rolam na internet e a própria ficha técnica, que compilei em min ha contribuição.

O importante é que tenhamos o maior número de opções de escolha. Cada indivíduo tem as próprias preferências e necessidades. As corporações procuram criar produtos que venham de encontro a essas necessidades.

As máquinas devem estar a serviço do homem. Não o homem a serviço das máquinas.

Como o Leandro SS disse com o nosso gasol perigas do motor ganhar mais uns 1hp rs, eu concordo com ele. O que f. nossa gasolina não é o etanol mas o batismo que as picaretas praticam.

Como o SUD escreveu, nas terras lusitanas a Suzuki declara 28 cv que deve ser a potência máxima. No Brasil deve chegar a 29 cv.

Hoje as 250 não são a minha praia, o negócio é esperar para ver o shotout da motorcycle. Mas eu aposto que com um remapeamento do FI e um novo conjunto incluindo bielas e camisas mais curtas, e um trabalho do comando pela fábrica. Esse motorzinho iria ficar bem nervoso para virar uma pseudo esportiva carenada. A moto até que é bonita.

Já a Ninjinha e a CBR citadas são as mini esportivas que entram em outro nicho de mercado. Com a CBR 250 pra mim a Honda tá de brincadeira, só na Índia ela é esportiva! O pior que no Lisarb o caboclo vai na cc e ainda paga com ágio.